Cheia de rios deixa municípios acreanos embaixo d´água

Rio Branco enfrenta uma das piores enchentes de sua história (Foto:Sérgio Vale/Secom)

Rio Branco enfrenta uma das piores enchentes de sua história (Foto:Sérgio Vale/Secom)

O Acre vive hoje a situação que já foi vivida este ano em estados como o Rio de Janeiro e Minas Gerais: a força das águas e as cheias dos rios desabrigando milhares de famílias e deixando todos em estado de alerta. Em menos de 24 horas o Rio Acre subiu 1,18m em Brasileia e surpreendeu os moradores. Muitos, mesmo suspendendo os móveis, tiveram prejuízos porque o nível foi mais alto que o previsto.

O governador Tião Viana esteve em Brasileia na manhã desta segunda-feira, 20, garantindo o apoio aos desabrigados, medicamentos e outras providências. Ele ressaltou o apoio fundamental que a presidente Dilma Rousseff tem dado ao estado, oferecendo apoio irrestrito a todas as necessidades surgidas com a situação das cheias dos rios acreanos.

Em Assis Brasil o nível das águas subiu pelo menos quatro metros acima da régua de medição da Defesa Civil, que marcava até 17 metros. Parte da cidade foi inundada. No município que faz fronteira com o Peru, as águas começaram a baixar na sexta-feira. Na noite de domingo os moradores de Brasileia foram surpreendidos com a elevação repentina do Rio Acre e Xapuri está em alerta.

Vários bairros da capital acreana estão embaixo d'água (Foto:Sérgio Vale/Secom)

Vários bairros da capital acreana estão embaixo d’água (Foto:Sérgio Vale/Secom)

“As águas que estavam em Assis Brasil desceram para Brasileia, devem chegar a Xapuri na tarde desta segunda-feira, 20, e durante a noite alcançam Rio Branco. Esse é o fluxo natural do rio. Estamos todos em alerta, recebendo muitos pedidos de ajuda e orientando as pessoas a suspenderem os móveis e a se preparar”, disse Carlinhos Cordeiro, da Defesa Civil.

Em Rio Branco 13,7 mil imóveis foram atingidos até agora pela cheia do Rio Acre, com uma população estimada em mais de 54 mil pessoas.