Curso oferecido peloConen e Governo do Estado busca reduzir a incidência de drogas dentro das unidades de detenção do Acre
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Profissionais que atuam nas unidades prisionais participam do treinamento (Fotos: Angela Peres/Secom)
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Prevenção, tratamento, repressão e redução de danos em relação às drogas são os quatro eixos abordados no curso oferecido para enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, coordenadores e agentes penitenciários. O curso é uma iniciativa do Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen/AC), em parceria com o Governo do Estado, via Secretaria de Segurança Pública e Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), e busca formar multiplicadores na prevenção do uso de drogas no presídio.
"O objetivo principal é esclarecer, orientar e principalmente sensibilizar os participantes para o crescente problema das drogas dentro dos presídios. É uma realidade. A droga entra e o preso acaba utilizando até mesmo como uma recreação, para fugir da situação. O olhar é de ajuda, de entender que eles são dependentes químicos e precisam de apoio. O problema deve ser tratado como uma questão de saúde pública", disse o presidente do Conen, Mário Elder.
Segundo o presidente do Conen, um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que 36% de todos os presos condenados por crimes com drogas eram pequenos infratores, sem nenhum registro anterior de comportamento violento.
"Por mais que se faça um cerco contra a droga ela acaba entrando nos presídios e a partir desta capacitação vamos traçar um alinhamento no combate estratégico. Queremos atuar em toda a progressão da pessoa dentro do presídio, desde o alojamento no pavilhão de presos provisórios até a liberdade assistida", disse o psicólogo da unidade de saúde do presídio, Gonçalo Mata.
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{xtypo_quote}O olhar é de ajuda, de entender que eles são dependentes químicos e precisam de apoio. O problema deve ser tratado como uma questão de saúde pública Mário Elder, presidente do Conen{/xtypo_quote} |
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{xtypo_quote}Queremos atuar em toda a progressão da pessoa dentro do presídio, desde o alojamento no pavilhão de presos provisórios até a liberdade assistida Gonçalo Mata, psicólogo da unidade de saúde do presídio{/xtypo_quote} |
