Espaços de leitura recebem acervo da Brasil Telecom

Crianças da Casa Matias apresentaram cantigas e lendas para dar as boas vindas ao rico acervo de livros

 

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Foto Val Fernandes / FEM

 

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Foto Val Fernandes / FEM

A Casa de Leitura Matias, um pequeno e aconchegante espaço todo em madeira, pintado na cor verde com janelas vermelhas, trabalha diversas linguagens de leitura com cerca de 80 crianças do bairro Bahia. Todos os dias, os pequenos leitores participam de atividades que envolvem contação de história, cantigas e aulas de flauta. Na tarde da última terça-feira, 12, um grupo de leitores apresentou animado algumas cantigas e lendas para dar as boas vindas ao acervo de livros, doado pelo terceiro ano consecutivo, pela Brasil Telecom as Casas de Leitura de Rio Branco.

Participaram da entrega do acervo o presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Daniel Zen, o diretor institucional da Brasil Telecom, Leonel Ferreira, a chefe do Departamento Estadual de Bibliotecas Públicas, Helena Carloni, o assessor de comunicação da empresa de telefonia, Ricardo Borges e coordenadores de leitura e convidados.

Foram doados 5 mil reais para a compra do acervo selecionado pelas crianças dos  espaços. Os livros das Casas de Leitura Matias e Chico Mendes possuem maior número de obras do gênero infantil, enquanto os da Casa de Leitura da Gameleira são na maioria focados na formação acadêmica.

Para Daniel Zen a parceria de uma grande empresa privada do porte da Brasil Telecom mostra a confiança num projeto que é realizado pelo Governo do Estado com seriedade.

“A Brasil Telecom é uma parceira do Estado no desenvolvimento dessas atividades relacionadas ao fortalecimento da leitura. Na próxima semana estaremos viajando a Santa Catarina para apresentar junto à reunião do Fórum dos Secretários de Cultura e junto com os outros estados, que tem trabalho pioneiro na área de incentivo à promoção do livro e da leitura, os trabalhos nessa área que são realizados no Acre. Vamos fazer uma apresentação de toda a estrutura de como temos trabalhado nas bibliotecas, nas casas de leitura e programas de incentivo à leitura. Então em nome das crianças e de toda a equipe da FEM agradeço a vocês por essa parceria e espero que ela se prolongue”, disse.

Nos três anos de parceria, segundo Leonel Ferreira já foram doados cerca de 1200 livros. O diretor da Brasil Telecom comentou com satisfação o apoio ao programa das Casas de Leitura do Estado, através do estímulo a leitura num trabalho desenvolvido com o público infantil e infanto-juvenil.

“Espero que ano que vem estejamos em mais uma parceria para poder ajudar toda essa criançada e juventude, através desses projetos. Incorporamos essa idéia desde o início e, desde então, já doamos um acervo significante de livros. Acredito que iremos apoiar por muitos anos, pois sentimos muito orgulho em estarmos participando do fomento à cultura acreana nessa parceria com o Governo do Estado, através da Fundação Culutral”.

Sobre a escolha do acervo feita pelas crianças, a coordenadora da Casa da Leitura Chico Mendes, Maria Antônia, comenta que o processo a cada ano vem adquirindo maturidade. “Nosso papel nessa escolha acaba sendo o de orientar e sugerir outros livros. As meninas me surpreenderam esse ano, porque escolheram livros para quem já é leitor mesmo. Foram comprados cerca de 700 livros que serão divididos igualmente entre as Casas”.

Ambiente do saber – Para as crianças estes espaços de leitura são importantíssimos. Nas Casas de Leitura os pequenos são estimulados a ler, conhecer um pouco mais de sua própria cultura em vários tipos de linguagens e ainda encontram um espaço projetado para a liberdade da imaginação, com cores vibrantes, cercado de área verde para que se sintam à vontade para exercitar o hábito da leitura e também brincar.

As Casas de Leitura são coordenadas pelo Governo do Estado, através da Fundação Elias Mansour e o Departamento Estadual de Bibliotecas Públicas. 
 

Bruno da Silva, 12 anos

Com sua fala articulada conta que sua mãe agora fica mais tranqüila em saber por onde ele anda e o que faz quando não está na escola. “Eu comecei a vir para a casa no começo desse ano. Já tendo o hábito de ler em casa, agora me sinto ainda mais incentivado para ler mais. O bom de eu ter vindo pra cá é porque eu ficava muito na rua e minha mãe ficava preocupada. Agora fica tranqüila e tem confiança e me estimula”. 

Daniele Portela, 11 anos

“Freqüento a casa há muito tempo. Faço aulas de flauta, participo da contação de histórias. Acho importante para a gente poder simpatizar mais com os livros”. 

July Emily de Souza Portela, 12 anos

“Participo da casa há mais ou menos um ano. Além da leitura, faço aulas de flauta. Fiz muitos amigos aqui, e acho importante para tirar as crianças da violência das ruas. Vindo para cá você aprende muito”.

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