Florestas Plantadas chega aos PDS Triunfo como alternativa de renda e segurança alimentar

Trabalho de mecanização nas propriedades em Plácido de Castro também teve início nesta quinta-feira

DSC_0324aO secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques, e o superintendente do Instituto Nacional e Colonização e Reforma Agrária (Incra), João Thaumaturgo Neto, acompanharam o lançamento do Programa Florestas Plantadas (Foto:Assessoria Seaprof)
O secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques, e o superintendente do Instituto Nacional e Colonização e Reforma Agrária (Incra), João Thaumaturgo Neto, acompanharam o lançamento do Programa Florestas Plantadas (Foto:Assessoria Seaprof)

O secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques, e o superintendente do Instituto Nacional e Colonização e Reforma Agrária (Incra), João Thaumaturgo Neto, acompanharam o lançamento do Programa Florestas Plantadas (Foto:Assessoria Seaprof)

Apesar de a seringueira começar a produzir a partir do sétimo ano de cultivo, pode ser obtido um melhor uso dos recursos produtivos na área na propriedade rural através da diversificação de cultivos. Para os assentados do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Triunfo esta é uma das alternativas de renda que aliado às culturas consorciadas de feijão, milho, arroz e frutíferas torna-se garantia de segurança alimentar. O trabalho de mecanização nas propriedades já iniciou e nesta quinta-feira, 17, foi lançado o Programa Florestas Plantadas com a distribuição de mudas de seringueira e de frutíferas.

O secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques, e o superintendente do Instituto Nacional e Colonização e Reforma Agrária (Incra), João Thaumaturgo Neto, acompanharam o lançamento do Programa Florestas Plantadas. Também esteve presente o prefeito do município de Plácido de Castro, Paulinho Almeida. As famílias oriundas da Bolívia e assentadas no PDS Triunfo, localizado na rodovia AC 10, quilômetro 70 foram orientadas sobre o programa.

Segundo o secretário da Seaprof, Lourival Marques, em sete anos o produtor terá um resultado de 1.380 quilos de borracha por hectare alcançando uma renda de R$ 4,8 mil. Cada assentado receberá mil mudas de seringueira para implantação de seringal de cultivo. “Nós estamos garantindo a mecanização de dois hectares por família para cultivo de seringal consorciado a outras culturas”, disse o secretário.

Mas até  lá é necessário a garantia da segurança alimentar e para isto cada assentado recebe assistência técnica em todos os estágios de produção como escolha do local, destoca, preparo da área, plantio, manutenção do seringal (limpeza) bem como faz o acompanhamento das culturas consorciadas. Lourival Marques anunciou a distribuição de cinco mil mudas de frutíferas como açaí, caju, cupuaçu, maracujá, graviola, tamarindo, ingá, acerola e abacaxi.

Maria de Fátima Valentim Duarte foi uma das últimas a ser assentada mas mostra em um ano de trabalho já plantou milho, banana e feijão. Agora acompanha o trabalho de mecanização na propriedade e planeja diversificar a produção. “Ainda não dá para viver somente do que produzimos, mas é questão de tempo e trabalho e além de ter o que comer vamos também vender”, acredita.

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