Gladson Cameli empossa secretariado e destaca união pelo bem do povo do Acre

Em um passo determinante do início de sua gestão, o governador Gladson Cameli deu posse na manhã desta quarta-feira, 2, aos seus novos secretários de Estado, em cerimônia na frente do Palácio Rio Branco que contou com ampla participação popular.

A ação marca principalmente os resultados práticos da reforma administrativa do novo governo, que diminuiu o número de secretarias de 23 para 14, enxugando a máquina pública, reduzindo despesas e buscando maneiras de otimizar os resultados desejados.

Governador Gladson Cameil em solenidade de posse dos secretários, na manhã desta quarta-feira, 2 (Foto: Marcos Vicentti/Secom)

Em seu discurso, o governador Gladson Cameli destacou que os novos secretários devem se unir por um único propósito, que é o bem do povo do Acre, afirmando que “ser honesto não é uma recomendação, mas uma exigência e que buscar soluções inovadoras e inteligentes para a resolução dos problemas do Estado”. Essa será a marca da sua gestão.

“Hoje iniciamos uma jornada que nos definirá para as próximas gerações do Acre. Cada um desses secretários foi escolhido após uma minuciosa seleção dos talentos que o nosso estado tem a oferecer, e todos serão cobrados de acordo com o desafio que ousaram aceitar. O Acre exige e merece o total comprometimento de todos nós. Não tolerem a corrupção. Porque eu não tolerarei os corruptos”, destacou o governador.

Saúde, Segurança e Educação são prioridades

Ainda segundo o governador, as pastas de Saúde, Segurança e Educação são as principais prioridades de sua gestão.

Allyson Bestene, que assume a Secretaria de Saúde, conta que conhece bem os gargalos da pasta, principalmente em relação às demandas reprimidas, entre cirurgias, medicamentos e o atendimento básico à população.

“Estamos implementando um plano de ação emergencial para que ocorram, dentro dos próximos 100 dias, atitudes que venham melhorar a ação do Sistema Único de Saúde dentro do estado, onde possamos ter os profissionais alocados. E de antemão anunciamos que o Huerb voltou a ter atendimento ambulatorial desde o dia 1º”, explica.

Novo secretariado posa para a foto oficial com o governador Gladson Cameli e o vice governador, Maor Rocha (Foto: Evandro Derze/Secom)

Na pasta da Segurança, Paulo Cézar Santos assume como novo secretário e entende os desafios da gestão, destacando que o principal é trazer de volta a sensação de segurança pública.

“A ideia é resgatar essa sensação de volta e paulatinamente introduzir políticas que permitam a prevenção dos delitos. Precisamos retirar o viés de ‘namoro’ de parte da juventude acreana com o crime e resgatá-las para uma vida social adequada, se não estaremos na mesma ciranda de um Estado encarcerador”, disse.

Já o secretário de Educação, Cultura e Esporte, Mauro Sérgio da Cruz, pontua nesse início de governo, a organização do calendário escolar e a contratação de novos professores.

“A primeira ação é a organização do ano letivo, com o processo de matrícula dos alunos na rede e a lotação dos novos professores, com data provável de 11 de março com as escolas organizadas para acolhermos todos. E a partir daí, começamos a implantar ações para melhorar os índices educacionais do nosso estado. No dia 31 sairá o edital simplificado para professores provisórios. E estaremos estudando com o departamento de pessoas para que possamos atender a todos os municípios”.

Desafios da administração

Empossado ainda durante a posse do governador Gladson Cameli, o chefe da Casa Civil, José Ribamar Trindade, pontuou ainda alguns dos desafios da administração, com a verificação da atual situação financeira do Estado e as previsões de receita para este ano.

“Vamos fazer os levantamentos previstos, revisar todos os contratos e realizar uma programação de pagamento em conformidade com aquilo que tivermos de receita. Hoje o essencial é botar o Estado pra funcionar, e com o tempo, com tudo isso dando respostas para a população, é que vamos tratar das dívidas passadas. Só a redução da máquina pública não resolve todos os problemas do Estado, mas vai melhorar sim com a redução de gastos administrativos e de logística”.

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