Governo dialoga com sindicatos para negociar Reforma da Previdência

Por intermédio de uma parceria com a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o governo do Estado tem facilitado o diálogo com os sindicatos dos servidores estaduais para aprovar a Reforma da Previdência. Deputados estaduais e representantes dos trabalhadores têm se empenhado para ajustar a nova lei proposta pelo Executivo, que tramita na Casa Legislativa.

O governador Gladson Cameli tem orientado os parlamentares a ouvirem as propostas e reivindicações dos sindicatos antes da aprovação da Reforma da Previdência.

Deputados estaduais e representantes dos trabalhadores têm se empenhado para ajustar a nova lei proposta pelo Executivo que tramita na Casa Legislativa Foto: Fábio Silva

“A democracia está baseada no diálogo. Assim estamos dando todas as informações técnicas através da equipe econômica do governo para que os deputados e os sindicatos entendam a importância da aprovação dessa matéria. O ajuste da Previdência é essencial para o Estado equilibrar as suas finanças e voltar a crescer. Sem a aprovação da Reforma estaremos colocando em risco os pagamentos de rescisões, fornecedores, precatórios, empréstimos e salários de aposentados. Estamos empenhados em corrigir distorções deixadas por administrações anteriores na Previdência estadual”, ponderou o governador.

Ação parlamentar eficiente

Os trabalhos legislativos para a aprovação da Reforma da Previdência têm sido conduzidos pelo deputado estadual Nicolau Júnior, presidente da Aleac. Ele tem facilitado os debates e as negociações com os sindicalistas democraticamente, sempre buscando o consenso.

Trabalhos legislativos para a aprovação da Reforma da Previdência têm sido conduzidos pelos deputado estadual Nicolau Júnior, presidente da Aleac Foto: Fábio Silva

“Essa é uma matéria essencial porque vai destravar o governo e garantir direitos aos trabalhadores. Estamos fazendo algumas correções no projeto enviado à Casa, mas a sua aprovação é importante porque o nosso Estado enfrenta um déficit previdenciário que poderá chegar a R$ 1 bilhão daqui a dois anos inviabilizando os investimentos sociais e econômicos. Isso não é culpa do atual governo, mas de outros que fizeram empréstimos bilionários”, afirmou.

Nicolau ressalta que a aprovação da PEC tem sido tratada com responsabilidade pelos parlamentares

“Infelizmente alguns que não são realmente sindicalistas tentaram fazer uma baderna e atrapalhar o nosso trabalho. Fizeram muito teatro, mas tratamos tudo com muita democracia. O governador Gladson pediu para que promovêssemos debates com todas as categorias de servidores e a oposição. É isso que estamos fazendo. Algumas classes já chegaram a alguns entendimentos por entenderem a atual situação econômica do Estado. É melhor fazer isso agora, seguindo a trilha da reforma nacional, do que inviabilizar o Governo,” destacou.

As conversações entre parlamentares, sindicalistas e a equipe econômica do governo continuarão até a próxima terça, 12, quando a Reforma Previdenciária deverá ser votada em plenário.

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