Governo do Estado avança na educação indígena

Crianças indígenas têm acesso à melhor qualidade de ensino (Foto: Arquivo SEE)

Chegar às aldeias mais distantes levando educação de qualidade tem sido um dos grandes desafios vencidos pelo governo do Acre por meio da Secretaria de Educação e Esporte (SEE). E a ousadia em acreditar nas transformações mudou a realidade de diversas etnias do estado.

A responsabilidade de levar transformação para essas localidades coube à Coordenação de Educação Indígena, que se empenhou para que as crianças das aldeias tivessem as mesmas oportunidades de ensino que são oferecidas às que moram nas cidades.

Um grande passo nesse sentido foi dado a partir da realização do Processo Seletivo Simplificado (PSS), realizado este ano, para a contração de 150 professores indígenas, moradores das próprias aldeias e conhecedores da realidade e da cultura dos povos da floresta.

Para o coordenador de Educação Indígena, Paulo Roberto Nunes, a atenção dada pela SEE às comunidades, principalmente na implementação dos Projetos Politico-Pedagógicos (PPPs), é fundamental para a melhoria da qualidade de ensino às crianças nas aldeias.

Nessa política, ele cita o PPP acerca da formação de professores, já aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), e a conclusão do projeto pedagógico do povo Yawanawa em Tarauacá. Sem falar no Ensino Médio, que se inicia agora no fim de outubro para os povos Manchineri.

Investir na educação indígena é prioridade do governo do Estado (Foto: Arquivo SEE)

“Temos ainda a proposta educacional do povo Kaxinawa, que será o primeiro currículo específico para as escolas indígenas e que afetará diretamente 49% dessas escolas. O projeto está sendo enviado ao CEE para ser apreciado e aprovado”, explica o coordenador.

Outro grande avanço diz respeito à educação indígena e à aprovação das categorias escola e professor indígenas. Atualmente, o governo possui 142 escolas dessa categoria em todo o estado, sendo a administração que mais construiu e investiu em escolas nas aldeias. Com isso, é possível atender em torno de 5.400 alunos, desde o ensino fundamental I (que está universalizado nessas escolas) até o ensino médio.

Um outro grande e importante investimento do governo do Estado foi o curso de línguas indígenas oferecido pelo Centro de Estudo de Línguas (CEL), que atendeu alunos da rede pública e também a própria comunidade.

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