Governo e prefeituras se unem para combater a dengue na fronteira com a Bolívia

Reunião ajustou os detalhes do plano de ação elaborado em parceria entre prefeituras e o Governo do Estado

Os prefeitos de Epitaciolândia, José Ronaldo, e Brasiléia, Leila Galvão, estiveram reunidos com o secretário de Estado de Saúde, Osvaldo Leal, e de Articulação Institucional, Carlos Alberto Ferreira de Araújo, para avaliar os riscos da dengue na fronteira com a Bolívia.

Uma análise do Ministério da Saúde detectou que o índice da população de mosquitos transmissores da dengue em Epitaciolândia é de 7,7% nas residências, quando a normalidade é de 1%. “Não quer dizer que o mosquito esteja infectado, mas pode causar um surto da doença à medida que ele entrar em contato com pessoas infectadas. Outra questão é a proximidade com Cobija, no país vizinho, onde o índice também é elevado”, disse o secretário de Saúde.

A reunião ajustou os detalhes do plano de ação elaborado em parceria entre as prefeituras e o Governo do Estado nas ações de prevenção à dengue, que incluem a mobilização social para eliminar os focos do mosquito nas residências, e ação pública na limpeza e recolhimento de pneus, drenagem de áreas alagadiças, eliminação do vetor e preparação da rede pública para um eventual surto.

Em Cobija, o índice de infestação é de 33%, o que preocupa a prefeita Leila Galvão. “Nos nossos levantamentos também temos quatro bairros com infestação de 7,7%, quando o normal, de acordo com o Ministério da Saúde, é de 1%. Montamos um plano estratégico e não estamos parados, mas precisamos do apoio da população, pois a dengue é um problema de todos nós. Todos precisam ajudar a prevenir e combater a doença, principalmente nesses meses de chuva”, disse.

Epitaciolândia também montou um plano de ação. “As pessoas precisam ter mais visão sobre a dengue. O poder público sozinho não consegue combater a doença com a eficácia necessária”, disse o prefeito do município.

O Estado vai entrar em contato com o governo boliviano e acionar o Ministério das Relações Exteriores para tratar da questão da dengue na fronteira. “Vamos oferecer suporte para que Cobija tenha as mesmas ações de combate que o Acre”, declarou Carlos Alberto.

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