Erradicação

Governo federal planeja criar zonas livres de aftosa sem vacinação

Durante a 44ª Reunião Ordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), realizada em Pirenópolis (GO), nos dias 6 e 7 de abril de 2017, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou o Plano Estratégico 2017-2026.O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) do Acre esteve presente e já está estudando as diretrizes apresentadas.

No evento foi definido um plano para a retirada da vacinação contra a febre aftosa no Brasil até 2021 e o reconhecimento do país como livre da doença sem vacinação até 2022.

O governo federal planeja dividir o país em cinco blocos e iniciar essa nova etapa pelas regiões de menor risco. O primeiro bloco é composto por Acre e Rondônia, de onde a vacina será removida em 2019.

Foram definidos objetivos, diretrizes estratégicas, metas globais e um conjunto de 16 operações, agrupadas da seguinte forma: interação com as partes interessadas no programa de prevenção da febre aftosa, ampliação das capacidades dos serviço veterinários, fortalecimento do sistema de vigilância em saúde animal e realização da transição de zona livre de febre aftosa com vacinação para sem vacinação no país.

O presidente do Idaf, Ronaldo Queiroz, participou das discussões e explica: “Foram discutidos temas como o impacto econômico de um status sem vacinação e os efeitos da eventual suspensão dos programas de vacinação, tanto para o serviço veterinário como para a indústria”.

Cosalfa

O objetivo dessa comissão é avaliar o progresso alcançado pelos programas nacionais de controle da febre aftosa e recomendar ações de controle e de erradicação da doença na América do Sul.

A Cosalfa é formada por 26 representantes de 13 países do continente americano, sendo um representante do setor público, um diretor do serviço veterinário Oficial e um do setor privado, o que representa a maior associação nacional de produtores de gado.

Compõem a Cosalfa a Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Uruguai, além do Panamá, na América Central, que entrou como convidado.