Governo realiza atividade para controle de pragas agrícolas em Cruzeiro do Sul

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa) e do Instituto de Defesa Agropecuária (Idaf) de Cruzeiro do Sul, realizou nesta sexta-feira, 7, uma demonstração de controle da praga Mandarová que tem ameaçado propriedades da região.

Esta espécie de mariposa é considerada uma das mais danosas economicamente para a cultura da mandioca e seringueira, devido a sua voracidade e alto poder de destruição das folhas. Em ataques intensos, pode destruir totalmente as plantas, inclusive ramos mais finos.

Técnicos do governo ensinaram a identificar as larvas da Mandarová (Foto: cedida)

A demonstração foi realizada na propriedade do senhor Marcos Araújo, produtor rural do ramal Tucandeira. Foi ensinado aos produtores presentes como identificar a mariposa no roçado, ataques e como são as ovas, sempre entrando em contato com o escritório da Sepa assim que a praga for identificada.

Só Marcos Araújo produz cerca de 600 sacas de farinha por ano. Os técnicos da Sepa e Idaf identificaram que quatro hectares de produção de mandioca já estavam sendo atacadas pela praga.

“Há um mês já teve uma parte que elas destruíram e agora, se os técnicos não tivessem vindo aqui, o prejuízo teria sido bem maior, porque eu não tinha prestado atenção e não vi as lagartas”, disse Araújo.

Para o controle, os técnicos fizeram a aplicação do Bacurovírus, por meio de um produto feito com a própria lagarta infectada que extermina o inseto quando ainda está no primeiro estágio. Um meio natural que não ofende o meio ambiente.

Segundo os técnicos, no mês de maio, vários produtores de comunidades de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima relataram ter seus roçados parcialmente ou totalmente destruídos pelo ataque da Mandarová, enquanto outros estão com as plantações ameaçadas pela praga em seu primeiro estágio.

“No máximo, em uma semana, o roçado dele estava dizimado, mas garantimos que estamos aplicando na hora certa e ele não terá nenhum prejuízo”, garante Murilo Matos Lima, coordenador de produção do escritório local.

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