Jovens do Protejo realizam cicleata

Atividade encerra segundo ciclo de oficinas. Na próxima etapa, alunos participam de cursos profissionalizantes

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Protejo foi lançado no Acre em 2009 e atende até o momento cerca de 800 jovens (Fotos: Val Fernandes/FEM)

Jovens do Programa de Proteção aos Jovens em Território de Vulnerabilidade (Protejo) realizaram nesta sexta-feira uma cicleata pelos bairros Sobral, Aeroporto Velho, Bahia e João Eduardo. A atividade encerra o segundo ciclo de oficinas e tem a proposta de promover a integração entre os jovens que participam do programa e a comunidade.

“Buscamos o envolvimento dos educandos”, completou a coordenadora de Gestão do Campos Pereira, Mirna Bezerra. Neste segundo ciclo, os educandos estão tendo oficina sobre Empreendedorismo, Sustentabilidade, Florestania, Classes Sociais e Segurança e Sociedade.

O Protejo foi lançado no Acre em abril do ano passado e faz parte do conjunto de ações do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) e tem como objetivo a inclusão, o protagonismo e a formação cidadã de jovens expostos à violência familiar ou urbana, contribuindo para a construção social dos Territórios da Paz em oito comunidades incluídas nas Zonas de Atendimento Prioritário (ZAPs).

Cerca de 800 jovens estão sendo beneficiados nos municípios de Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Brasiléia. O Protejo inclui ainda a participação dos jovens em cursos profissionalizantes. No início deste ciclo eles poderão optar pelos seguintes cursos: Panificação e Massas; Manicure e Pedicure; Corte e Costura; Doces e Salgados; Corte, Escova e Colorimetria, Jardinagem e Marcenaria.

Para o educando Leidiano Menezes, 19 anos, a inclusão de jovens da periferia neste projeto tem garantido a mudança de comportamento, além de ampliar as alternativas para a entrada no mercado de trabalho. Ele cita ainda como positivo a convivência com outras pessoas que buscam melhorar de vida, e ainda a ajuda da equipe multidisciplinar. “Muitas pessoas não acreditam no Protejo, acham que nós não podermos mudar. Estamos aqui para mostrar o quanto está sendo importante para nós, e queremos que mais jovens da Baixada participem do projeto”, relatou o educando.
 

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