Major Rocha defende reforma da Previdência em Fórum de Governadores

Evento está sendo realizado em Brasília com a participação de 25 chefes de Estado

O vice-governador Major Rocha reforçou a defesa das reformas que estão em debate no país, principalmente a da Previdência, além da permanência dos Estados na proposta que está em análise na Câmara dos Deputados. O debate ocorreu nesta terça-feira, 11, durante participação no 5º Fórum de Governadores, em Brasília.

O fórum teve a participação de 25 chefes de Estado, do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do relator da reforma da Previdência na  Câmara, deputado Samuel Moreira, e da líder do governo na Câmara, deputada Joice Hasselmann.

A avaliação de Rocha é de que essas medidas são essenciais para o enfrentamento da crise financeira que o país atravessa e seus reflexos negativos para os estados, principalmente os pequenos que dependem de recursos da União, como o Acre, devolvendo-lhes a capacidade de investimento.

A avaliação de Rocha é de que essas medidas são essenciais para o enfrentamento da crise financeira que o país atravessa. (Fotos: Cedidas)

“Nosso governo encontrou o Estado com uma dívida de mais de R$ 4 bilhões, que precisam ser pagos até 2048. Além dos pagamentos das parcelas de amortização dessa dívida, temos as despesas fixas, como pagamento de pessoal, que tira do Estado a capacidade de investimento”, ressaltou.

O vice-governador avaliou ainda que com as reformas a economia nacional poderá responder positivamente, dando um alivio para os Estados. “O Acre poderá recuperar sua capacidade de investimento, podendo aplicar principalmente em áreas essenciais como saúde, segurança e educação”.

Expectativa

A reforma da Previdência liderou os debates do Fórum dos Governadores, coordenado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Após as discussões, os governadores acertaram apoio à reforma, inclusive com reforço por voto favorável junto às bancadas federais dos seus estados, desde que sejam mantidas, sem alteração, a aposentadoria rural e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) – pago a idosos e pessoas com deficiência.

Outro ponto defendido é que não haja imposição e se deixe opcional o sistema de capitalização – a espécie de poupança para aposentadoria do trabalhador. “O importante é que conseguimos avançar num consenso a respeito desses temas. Agora eles serão analisados pelo relator da proposta, para a tomada de decisão”, explicou o vice-governador.

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