Nos 26 anos de emancipação, municípios de difícil acesso do Acre celebram o desenvolvimento

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As cidades celebram mais um ano de emancipação, dada por meio da lei estadual nº 1.028, de 28 de abril de 1992, pelo então governador Edmundo Pinto.

Mesmo o difícil acesso não impede o desenvolvimento de políticas públicas do governo nessas regiões, embora a logística dependa da situação climática. Um exemplo disso são obras de infraestrutura e saneamento básico nessas cidades, levadas durante a gestão do governador Tião Viana por meio do Programa de Saneamento Ambiental Integrado. Assim, durante o período de chuva, o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) aproveita as cheias dos rios para enviar os insumos necessários para a realização das obras quando chegar o verão.

Esse é o cenário para a execução das obras do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser), desde 2014 conduzido pelo Depasa e pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan). O programa vai investir cerca R$ 100 milhões em distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto, pavimentação, drenagem, coleta e destinação de lixo nesses quatro municípios de difícil acesso, com recursos do Banco Mundial e governo do Estado.

“A gente sem água não faz nada. Agora, na hora que a gente quiser tem água na torneira”, diz a lavadeira Sheila do Nascimento. Nascida no Seringal d’Oro, no Rio Tarauacá, zona rural do Jordão, sempre foi acostumada com o trabalho pesado, abrindo roçado ou limpando a estrada de seringa para o pai. Mas, com 12 filhos para criar, sofreu grande abalo ao perder o marido por uma picada de cobra e ter que sair da colônia onde vivia para tentar novas oportunidades na cidade.

(Foto: Sérgio Vale/Secom)

Assim como Sheila, outros tantos moradores saíram das colônias, seringais e aldeias para a cidade do Jordão. Segundo o Censo do IBGE, em 2000 a população urbana local era de 19%, passando para 34% em 2010, com tendência de aumento. Em 2015, a estimativa de população é de mais de sete mil pessoas. O desafio está posto: acolher moradores que não estavam habituados com as peculiaridades da cidade, como a distância de suas casas para fonte de água e os canos, tubos e canais para dar caminho adequado aos resíduos domiciliares.

 

Água tratada distribuída durante todo o dia, rede de esgoto, ruas pavimentadas, logradouros urbanizados, tudo isso gera dignidade e qualidade de vida a mais de 25 mil moradores de Jordão, Marechal Thaumaturgo, Santa Rosa do Purus e Porto Walter. Com apoio do Banco Mundial, o investimento de R$ 1,55 milhão previsto para iniciar nos próximos meses a conclusão do programa de saneamento básico nas aldeias indígenas localizadas no Jordão. Em Santa Rosa do Purus, cerca de R$ 950 mil serão investidos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”334723″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Mudança de rotina” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]Segundo o assessor especial para acompanhar os programas de saneamento no Estado, Edvaldo Magalhães, é muito gratificante ver a celebração dos povos quando o sistema é disponibilizado para a comunidade. A mudança na rotina representa vida nova para os indígenas.

“Esse é um programa que muda completamente a vida da comunidade nas aldeias, sem falar na qualidade de saúde, que dá um salto extraordinário. Tínhamos muitos problemas de doenças que surgem em decorrência da má qualidade da água. Quando você termina um sistema desse e reúne a comunidade, o sistema começa a funcionar, a gente sente a alegria. É uma verdadeira celebração que eles fazem, algo extraordinário. Vida nova na comunidade”, ressaltou Magalhães.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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