Pensionistas que ficaram fora da folha suplementar recebem este mês

Gerências de pessoal explicam que não há necessidade de os servidores procurarem as secretarias

 

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Secretaria de Pessoas da SGA esclarece mudanças nas datas de pagamento (Gleilson Miranda/Secom)

Quem tem direito a pensão alimentícia ou previdenciária e ficou de fora da folha suplementar, paga no último dia 6 pelo governo do Estado, vai receber a diferença no próximo pagamento, de acordo com informações das gerências de pessoal de cada secretaria.

Não há necessidade de as pessoas procurarem as secretarias de origem. A  informação é da secretária adjunta de Pessoas da Secretaria de Gestão Administrativa, Núria Merched Oliveira. Ela informa que somente as pensões alimentícias calculadas em cima de percentuais determinados em juízo terão direito ao reajuste, de acordo com os salários pagos aos titulares.

O reajuste salarial, que variou entre 7% e 30%, foi concedido aos funcionários  das secretarias de Saúde, Educação, Segurança e todos da administração direta dos grupos I, II e nível médio. Dos trinta e cinco mil funcionários públicos estaduais, 22.187 tiveram direito ao reajuste.

De acordo com Núria Mercherd, como todo o sistema de pagamento do governo está mudando, houve problema com relação ao pagamento das pensões alimentícias, “o que será solucionado no próximo pagamento, de acordo com as informações de cada uma dessas secretarias”, explica Núria. Funcionários de autarquias, fundações e contratados temporariamente não receberão a complementação salarial.

Aposentados

Quanto aos funcionários públicos estaduais aposentados, terão direito à complementação os que recebem a paridade, ou seja, os que têm os reajustes junto com os ativos. Os que recebem pela média, segundo o presidente do Instituto Previdenciário do Estado, José Anchieta, não se enquadram nesse reajuste, porque receberam cinco por cento de aumento nas pensões em fevereiro deste ano  pelo INSS. “Já com relação às pensões concedidas por meio da Justiça, estamos estudando caso a caso”, explica Anchieta. Atualmente o governo do Estado paga 6.500 pensões.

 

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