Polícias do Acre e Peru firmam parceria para combater crimes na fronteira

Ações de enfrentamento ao narcotráfico e crimes comuns à fronteira estão no foco das polícias acreana e peruana

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General Luis Iparraguirre em reunião com o comandante da PM e o Delegado-Geral de Polícia Civil (Foto: Luciano Pontes/Secom)

As autoridades policiais do Acre e do Peru se reuniram na manhã desta segunda-feira para estreitar relações institucionais que irão fortalecer as ações de combate à criminalidade na fronteira. O Delegado-Geral de Polícia Civil, Emylson Farias, e o comandante da Polícia Militar do Acre, coronel Romário Célio, receberam o general Luis Romero Iparraguirre, chefe da Polícia Nacional do Territorial Cuzco (que abrange a região de Madre de Díos) em sua primeira visita ao Estado.

A parceria entre as polícias é realizada para intensificar o enfrentamento à violência e aos crimes comuns entre os dois países nesta região de fronteira. "O crime é transfronteiriço. A ideia é traçar estratégias para que os problemas sejam minorados com essa colaboração mútua", diz o comandante da PM, coronel Romário Célio.

Empossado recentemente como chefe da Polícia Nacional, Luis Iparraguirre foi o responsável pela elaboração do Planejamento da Polícia Nacional. Ele considera importante a colaboração entre as polícias acreana e peruana principalmente para conter os crimes que podem surgir com a circulação na Estrada Interoceânica. "Temos uma fronteira comum e a estrada vai permitir o deslocamento intenso de deliquentes, o que nos deixa preocupados. Estamos trabalhando para que os crimes não nos peguem de surpresa com a abertura da rodovia", declarou.

Iparraguirre fez visitas técnicas no município de Brasileia antes de se dirigir a Rio Branco. A Polícia Nacional do Peru tem firmado convênio com a Polícia Federal para o combate ao narcotráfico e está em processo de implementação de mais um que irá enfrentar o crime organizado na região.

O Diretor-Geral de Polícia Civil, Emylson Farias, ressalta que a visita do chefe da Territorial Cuzco deve servir como início das atividades de combate à criminalidade com ações traçadas em conjunto.

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