Professores do sistema penitenciário participam de qualificação

Iniciativa faz parte do Projeto Educando para a Liberdade do Mec
fabrica_de_asas_095.jpgProfessores da rede estadual de ensino e técnicos do Instituto de Administração Penitenciário do Acre que atuam na Educação de Jovens e Adultos no sistema prisional do Estado estão participando desde a última segunda-feira, 30, na Secretaria de Educação de um curso de formação do Projeto Educando para a Liberdade.

A iniciativa é resultado de uma ação conjunta entre Ministério da Educação e SEE. Ao todo, 40 profissionais que trabalham diretamente com os reeducandos das unidades do sistema prisional de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Sena Madureira participam da capacitação ministrada pela consultora Bárbara Rizomar, especialista com formação na Argentina e larga   experiência na qualificação de docentes que trabalham em sistemas  prisionais.

O curso de formação que se encerra nesta sexta-feira, 04, visa destacar o perfil do professor nos presídios, sua atuação em sala de aula, direitos humanos, práticas pedagógicas, além de apresentar aos participantes um histórico da atuação da Eja nessa modalidade.

De acordo com o professor Valmarizo Lima, em sua unidade prisional já se formou mais de duzentos alunos, destes 90% não voltaram a cometer crimes. "Isso prova que a escola faz a diferença e a recuperação do detento depende da educação", expilca o professor. 

O Projeto Educando para a Liberdade tem como objetivo proporcionar a elevação da escolaridade nas unidades do sistema prisional; prevê também que a educação a ser oferecida contribua efetivamente para a restauração da auto-estima e para a reintegração social dos beneficiários, bem como com os fins básicos da educação nacional: realização pessoal, exercício da cidadania e preparação para o trabalho.

A Educação de Jovens e Adultos no sistema prisional de Rio Branco, teve início em 1999 com a construção de uma unidade escolar em Rio Branco, conhecida como Fábrica de Asas. Em Cruzeiro do Sul o atendimento é realizado desde 1998. A responsabilidade educacional nas unidades é do Governo do Estado por meio da SEE que atende atualmente cerca de 250 reeducandos, da alfabetização ao ensino médio.

 

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