Saúde trabalha no aprimoramento da gestão laboratorial

Pensando no bem-estar e melhor atendimento de pacientes com Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) foi realizada nesta quarta-feira, 19, uma videoconferência envolvendo equipes do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde e do Laboratório Central de Saúde (Lacen), do Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e da Gerência Estadual da Divisão do IST estadual.

O objetivo é estabelecer uma logística de fluxo eficaz e de aprimoramento do sistema de notificação de pacientes identificados com HIV, hepatites virais e sífilis. “Essa é uma videoconferência com o pessoal de Brasília e as áreas técnicas do Estado e, no caso do governo federal, para determinar os fluxos de atendimento para pacientes, para diagnóstico e tratamento de sífilis, hepatites virais e HIV”, explicou a gerente técnica do Lacen, farmacêutica Janaína Mazaro.

De acordo com a gestora, a partir dos relatórios emitidos em 2018 e do início de 2019, avaliado pelo pessoal de Brasília, foi realizada a videoconferência para aproximar as áreas e ver onde estão as falhas. “Também aproveitamos para elencar os pontos positivos, o que está acontecendo de correto e o que precisa ser melhorado”, acrescentou Janaína Mazaro.

A videoconferência possibilita estabelecer, a partir do envolvimento de estados e municípios, estratégias eficazes de controle e acompanhamento desses pacientes desde a identificação no teste rápido até a inserção na rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a gerente estadual da Divisão de ISTs, Carminha Guimarães, o Estado não tinha uma ação dessas há algum tempo. “Nós juntamos as esferas estadual, municipal e federal para que a gente possa definir a questão dos sistemas de notificação dos pacientes, não só de HIV, como também de hepatites virais”.

Carminha acrescentou que são trabalhadas as questão dos protocolos com relação à transmissão vertical, tanto do HIV como da sífilis, das hepatites e também de que forma tratar o recém-nascido quando identificado mediante uma mãe soropositiva.

Após o estabelecimento da logística, o governo estadual, em parceria com o governo federal e setores laboratoriais, desenvolverão ações de treinamento em todas as regiões do Acre para garantir o funcionamento correto do sistema. Este fluxo mostra qual o procedimento seguinte, após o resultado de um exame positivo através de um teste rápido.

“A nossa finalidade é treinar e atualizar o sistema em todas as regiões, inclusive a gente vai ter uma complementação já dessa videoconferência com uma ação que o Estado executará dia 13 de agosto, quando profissionais do Ministério da Saúde, farmacêuticos, infectologistas e áreas de laboratório estarão presentes no nosso Estado. Vamos reunir todos os nossos profissionais infectologistas, médicos e enfermeiros, que são referências no Estado, para atualização desses protocolos”, conclui a gerente estadual da Divisão de ISTs.

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