Segurança Pública é tema de debate entre Governo e associações de moradores

Reunião faz parte do cronograma de preparação para a Conferência Estadual de Segurança Pública

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Secretária de Segurança Pública, Márcia Regina Pereira, recebe representantes de associações de moradores das regionais de Rio Branco (Foto: Nonato de Sousa/Assessoria Sesp)

O Governo do Estado iniciou o debate com a sociedade para identificar os mecanismos de controle, prevenção e combate à criminalidade ao mesmo tempo em que amplia a discussão sobre o envolvimento das comunidades nas ações de promoção da segurança pública. Na manhã desta quarta-feira, a secretária de Segurança Pública Márcia Regina Pereira se reuniu com a União das Associações de Moradores de Rio Branco (Umarb e coordenadores das regionais da capital.

A entidade é uma das primeiras de todas as que serão ouvidas antes da realização da 1ª Conferência Estadual de Segurança Pública a ser realizada entre 6 e 10 de julho no Acre. Ontem, o debate envolveu a comunidade escolar no 1º Seminário de Segurança Escolar. A secretária diz que o Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Poder Judiciário e principalmente a população deverá ser envolvida na construção de soluções mais efetivas para garantir a segurança do cidadão, que não é um problema só de polícia. "Estamos tendo a oportunidade de iniciar um amplo debate e é preciso envolver outros setores chamando para a responsabilidade. A polícia não pode ficar só", defende a secretária.

Para Gilson Albuquerque, presidente da Umbarb, o momento abre espaço para que as comunidades deem suas sugestões para ajudar a reduzir os índices de criminalidade. "Esses índices estão crescendo, temos que fazer alguma coisa agora. A reunião foi boa, esperamos por isso há muito tempo. Só os moradores de cada comunidade sabem os problemas que têm lá dentro", avalia.

Segundo a secretária Márcia Regina, a Polícia Militar estuda modificações na distribuição dos policiais para dispor de um efetivo maior nas ruas. Outro instrumento importante na prevenção da violência e criminalidade, o Proerd, deverá ser reativado. "Vamos trabalhar medidas preventivas para acabar com esse glamour que representa as armas e as drogas para a juventude".

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