Sistema de segurança agiu com rapidez e rigor no caso do soldado Leomar

PM atirou em várias pessoas, está preso e responderá a processos na Corregedoria Militar e na Polícia Civil. Estado presta solidariedade às vítimas e suas  famílias

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Secretária de Segurança Márcia Regina em coletiva à imprensa nesta sexta-feira (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A secretária de Segurança Pública do Acre, Márcia Regina, convocou para a próxima segunda-feira, 30, reunião do Comitê Gestor de Segurança Pública para atualizar a legislação que regulamenta o porte de armas por policiais. A proposta é reduzir a possibilidade de se repetir o caso envolvendo o soldado da Polícia Militar Leomar Carlos Lins de Souza, que sacou de uma pistola 380 mm e disparou contra várias pessoas durante uma festa na noite desta quinta-feira, 26, na Estrada de Porto Acre.

O jovem Natanael de Sousa, 19, morreu após ser baleado na cabeça. Dois policiais estão gravemente feridos no Pronto Socorro de Rio Branco. "O Estado se solidariza com a família de Natanael, a quem está prestando o apoio necessário neste momento de dor", disse Márcia Regina, ressaltando o rigor e a rapidez com que o trabalho da polícia vem sendo desenvolvido no caso.

"O Leomar não tinha porte de arma expedido pela corporação", disse Romário Célio, comandante da PM.  Leomar, que atuava na Companhia de Operações Especiais (COE) está respondendo a inquéritos na Polícia Civil e na Corregedoria Militar e será levado à penitenciária ainda nesta sexta-feira,27. "É um fato lamentável. A corporação tem de resolver e não criar problemas. O soldado Leomar estava embriagado e a mim disse não se lembrar de nada do episódio", relatou Célio. O conselho de disciplina da PM deverá julgar pela incapacidade do acusado em permanecer nas fileiras da corporação.

Leomar se encontra em licença-prêmio, benefício a que faz jus o servidor público a cada período de cinco anos. Ele ingressou na PM depois de passar cinco anos como sargento temporário do Exército Brasileiro e, segundo Célio, em sua ficha consta procedimento administrativo por porte ilegal de arma e por desobediência.

 

 

 

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