Tião Viana e ministro Sérgio Etchegoyen discutem combate ao narcotráfico

Instituições federais e estaduais se unem pela criação de um sistema de inteligência para o combate ao narcotráfico na Amazônia (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governador Tião Viana recebeu na manhã desta sexta-feira, 15, na Casa Civil, a visita do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Sérgio Etchegoyen, para tratar de questões envolvendo segurança pública e a atuação federal na região de fronteira.

O ponto alto da conversa foi a necessidade de se criar um sistema de inteligência para o combate ao narcotráfico na Amazônia, unindo todos os estados da região e o governo federal nesse único objetivo.

“É uma missão que não podemos parar nunca, de criar uma estrutura organizada e integrada de segurança pública que nos permita vencer o narcotráfico na Amazônia. Estamos procurando união e responsabilidade de todos para expulsar o narcotráfico do nosso território”, conta o governador.

Para o ministro, este é o momento de unir forças por alcance maior da segurança. “Fizemos aqui uma reunião do Sistema Brasileiro de Inteligência, um colegiado de instituições que trabalham com isso, buscando integrar esses órgãos e permitir que cada um consiga identificar como podem cooperar de forma mútua em benefício da segurança pública.”

Também participaram da reunião a desembargadora do Tribunal de Justiça Eva Evangelista, o procurador-geral de Justiça do Ministério Público Oswaldo D’Albuquerque, o oficial de inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Frank de Oliveira, o superintendente da Abin no Acre, Marcelo Wilker, o general José Legal, comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, o secretário de Estado de Segurança Pública, Emylson Farias, e a chefe da Casa Civil, Márcia Regina.

O senador Jorge Viana, que também participou do encontro, demonstrou preocupação pelo trabalho de defesa da Amazônia. “O Brasil tem que acordar definitivamente e entender que estamos vivendo uma verdadeira guerra. Foram 62 mil assassinatos no ano passado, e nós aqui vivemos numa área de fronteira, em que é necessária a presença das Forças Armadas numa parceria, em ações conjuntas, para combater o tráfico de armas e de drogas.”

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