Trabalhos na ZAP Miritizal não param mesmo no período de chuvas

Homens e máquinas constróem as casas para abrigar famílias em risco social

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Casas estão 80% prontas e darão mais qualidade de vida ao beneficiários (Foto Sergio Vale / Secom)

Mesmo sob chuvas, homens e máquinas mantém a rotina de trabalho para consolidação da Zona de Atendimento Prioritário (ZAP) Miritizal, em Cruzeiro do Sul. Um conjunto de 100 unidades habitacionais de interesse social está sendo implantado no bairro do Miritizal Novo para abrigar famílias que moram em regiões de risco. O Governo do Acre investe cerca de R$ 2 milhões na construção das casas em madeira beneficiada. A Secretaria de Habitação de Interesse Social (Sehab) inovou ao utilizar material acabado, que em muitos caso não precisa de prego. As peças são encaixadas.

Os beneficiários são preferencialmente as famílias que hoje vivem no Miritizal, um bairro alagadiço às margens do rio Juruá, no local onde será construída a ponte sobre o rio. Inicialmente, serãoassentadas 100 famílias que vivem em situação de risco. Os recursos são do Tesouro Estadual e Ministério das Cidades.

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O pedreiro Giliard de Souza se diz feliz por trabalhar na construção das casas (Foto Sergio Vale / Secom)

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Mesmo no rigor do inverno amazônico, homens e máquinas trabalham na conclusão do residencial (Foto Sergio Vale / Secom)

ZAPs são  um conceito de política pública para levar serviços básicos e estruturantes às comunidades mais carentes do Acre.  As ZAPs surgiram a partir do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), o mapeamento mais detalhado que o Estado produziu acerca de seu território, população e recursos, naturais ou não.  

Junto com as Zonas Especiais de Desenvolvimento (ZEDs) as ZAPs compõem os eixos do projeto sócio-econômico-ambiental que farão do Acreo melhor lugar para se viver na Amazônia em 2010. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As ZAPs urbanas estão localizadas em fundos de vale e as rurais estão em terras  indígenas, unidades de conservação, assentamentos tradicionais e assentamentos diferenciados. Nas cidades, as ZAPs apresentam baixa urbanização, assentamento precário com baixo capital social, vulnerabilidade ambiental, elevado número de pessoas vivendo em condições de pobreza e miséria, e com alto  índice de pessoas envolvidas em infrações, contravenções e crimes.