ZAP

Governo constrói casas de interesse social em Cruzeiro do Sul

 

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O governador Binho Marques e seu vice, César Messias visitam Meritizal Novo. Foto: Sérgio Vale/Secom

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Obra ligada ao conceito de ZAP, habitações são de alta qualidade: inovação. Foto: Sérgio Vale/Secom

As políticas públicas vinculadas às  Zonas de Atendimento Prioritário (ZAPs) chegaram  ao Vale do Juruá. Um conjunto de 100 unidades habitacionais de interesse social está sendo implantado no bairro do Meritizal Novo para abrigar famílias que moram em regiões de risco. O Governo do Acre investe cerca de R$2 milhões na construção das casas em madeira beneficiada. A Secretaria de Habitação de Interesse Social (Sehab) inovou ao utilizar material acabado, que em muitos caso não precisa de prego. As peças são encaixadas. "Ficou mais bonito, com mais qualidade e maior eficiência", disse Marcelo Menezes, da chefe do Departamento de Produção da Habitação da Sehab.

Os beneficiários são preferencialmente as 400 famílias que hoje vivem no Meritizal, um bairro alagadiço às margens do rio Juruá. Inicialmente, serão assentadas 100 famílias que vivem preemente situação de risco.  "Devemos entregar as casas até o final do ano", disse Menezes.  Até esta terça-feira, 15 de julho, trinta casas já tinham sido construídas. Os recursos são do Tesouro Estadual e Ministério das Cidades.

ZAPs são  um conceito de política pública para levar serviços básicos e estruturantes às comunidades mais carentes do Acre.  As ZAPs surgiram a partir do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), o mapeamento mais detalhado que o Estado produziu acerca de seu território, população e recursos, naturais ou não.   

Junto com as Zonas Especiais de Desenvolvimento (ZEDs) as ZAPs compõem os eixos do projeto sócio-econômico-ambiental que farão do Acre o melhor lugar para se viver na Amazônia em 2010. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).  As ZAPs urbanas estão localizadas em fundos de vale e as rurais estão em terras  indígenas, unidades de conservação, assentamentos tradicionais e assentamentos diferenciados.  Nas cidades, as ZAPs apresentam    baixa urbanização, assentamento precário com baixo capital social,  vulnerabilidade ambiental, elevado número de pessoas vivendo em condições de pobreza e miséria, e com alto  índice de pessoas envolvidas em infrações, contravenções e crimes.

No Meritizal Novo, bairro que está sendo fundado, a  qualidade das casas chama a atenção das pessoas: "estão muito bonitas", disse Jucilene Lima Fernandes, observando as habitações com seu filho Francisco Kleber, de 1,4 ano de idade.

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